terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Estradas da Bolívia / Carreteras de Bolivia julio 2009

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Porque Davi disse: “em pecado me concebeu minha mãe”?

A iniqüidade da família real

Porque Davi disse: “em pecado me concebeu minha mãe”?

Iniqüidade é o estado de institucionalização do pecado ou da corrupção. O pecado de fornicação se institucionalizou na história de Israel desde os dias de Abraão até os dias de Davi. Por causa da aceitação deste ato hostil entre os hebreus, o pecado de fornicação foi se institucionalizando de forma assustadora, de tal forma que se tornou comum na família hebréia. Por causa disso, os espíritos familiares não hesitaram em implantar este pecado como uma cultura entre o povo. Mas essa prática jamais deixou de ser abominável a Deus e à sua Palavra. Os espíritos familiares não atuam geneticamente, mas através do tempo, como potestades do ar. Eles não morrem, razão pela qual têm informações privilegiadas de cada pessoa da terra (Is8:19). Eles não são hereditários, mas atuam, historicamente, por meio das potestades do ar. (1) Repetem circunstâncias negativas que os pais de uma raça viveram: assim como Abraão mentiu sobre sua esposa, Isaque também fez o mesmo. (2) Cobram juramentos e palavras ditas no mundo espiritual e não foram cobradas. Por exemplo, os irmãos de José disseram que se a taça de José fosse achada com um de seus irmãos, eles e seus filhos seriam escravos de Faraó. Centenas de anos depois, os filhos de Israel tornaram‐se escravos de Faraó. (3) Operam a morte pela base legal, que é concedida por meio das palavras proferidas sem temor, tal como Jacó falou a Labão a respeito do seu ídolo:“Certamente morrerá”. Assim, na ocasião do nascimento de Benjamin, a sua mulher amada, Raquel, morreu segundo a palavra de seu esposo. (4) Executam maldições ditas como foi o caso de Rebeca, que invocou maldições sobre si ao incitar Jacó a mentir para seu pai, Isaque. (5) Eles atuam na ilegalidade. Os porqueiros criavam porcos ilegalmente em Gadara, onde tinham liberdade para operar. (6) Eles atuam pela idolatria, como foi o caso de Mical. Quando Davi fugiu para livrar‐se de Saul, o qual queria matá‐lo, Mical colocou um ídolo na cama em lugar de Davi, para despistar o seu pai. Isso quer dizer que aquele ídolo estava ali no quarto, no meio de seu relacionamento matrimonial. Objetos, algumas situações, algumas fotos, determinados vídeos, todas as revistas pornográficas e coisas semelhantes são pontos de contatos para os espíritos familiares, os quais podem permanecer na cadeia familiar por muito tempo. (7) Procuram brechas para a libertinagem e atuam sobre as pessoas influenciadas pela vida libertina da cidade onde vivem. (8) Dão continuidade à maldição dos antepassados, como foi o caso de toda a descendência de Cão, que optou pela perversão. Toda a descendência dos cananeus estava sob a influência do espírito familiar da perversão. Embora esta não tenha sido a classificação dos pecados da família real de Judá, os espíritos familiares, porém, operaram a fornicação como a grande iniqüidade da qual Davi reclamou diante de Deus no Salmo 51:5: “Em iniqüidade fui formado”, isto é, sob a institucionalização da fornicação. Mas, como esta iniqüidade se estabeleceu na sua descendência?

1. Abraão casou‐se com uma irmã (Gn 20:12). Segundo a Palavra de Deus, estaria enquadrado no texto de Levítico 18:9.

2. Abraão não se importou em oferecer a sua mulher a outro homem (Gn 12:13; 20:2), por duas vezes, contanto que o seu ouro fosse poupado.

3. Labão entregou a sua filha à fornicação com Jacó, o qual a conheceu sem tê‐la recebido como sua esposa, pois esperava a outra, Raquel, que não lhe foi dada (Gn 29:21‐27).

4. Era comum entre as mulheres da mesma família trocar noites íntimas com o seu marido por presentes interessantes (Gn 30:16).

5. Inconscientemente, Ló cometeu incesto com as suas filhas, e isto contribuiu para a institucionalização da iniqüidade. Daquele incesto, surgiram Amon e Moabe, e, deste último, saíram parentes da família real, como, Roboão (1 Rs 14:21) e Rute (Rt 2:6), que será bisavó de Davi, o grande rei de Israel. Observe que havia uma ordenança quanto aos amonitas em Deuteronômio 23:3. E ela sempre foi desrespeitada pelos israelitas.

6. Judá cometeu fornicação inconsciente com Tamar, mas estava consciente de sua atitude ao procurá‐la como sendo uma prostituta (Gn 38:15). Embora ela fosse a mulher de seu pacto, a mulher original de sua vida, ele acabou cometendo fornicação com ela. Mas, segundo o propósito de Deus, ela era a mulher de seu pacto (Ml 2:11,14). Mas Judá a desprezou, passando a sua responsabilidade para seus filhos meio cananeus (Gn 38:6‐14), que não quiseram dar‐lhe descendência. Eles não tinham idéia de que a semente da mulher estava diante deles (Gn 3.15). Ainda assim, não tinham sangue puro para serem ascendência do Messias.

6. Raabe era uma prostituta e casou‐se com Salmon, união da qual nasceu Obede.

7. Obede cometeu, inconscientemente, incesto com Rute na caverna da eira, a qual foi aconselhada por Noemi, com o fim de forçar Boaz a assumi‐la como seu remidor (RT 3:1‐9). O ato de “descobrir os pés”, descrito de forma honesta e tradicional, significava, biblicamente e nos dias antigos, o mesmo que ter relação íntima. Em toda a Bíblia, a intimidade é mencionada classicamente desta forma: (1) O ato de depilar as partes íntimas do homem era dito da seguinte maneira: “Naquele dia, o Senhor depilará (...) os cabelos dos pés, totalmente os tirará”, referindo‐se às partes da vergonha. Algumas versões já traduziram como encontra‐se registrado nos originais mais antigos (Is 7:20). (2) O ato do homem preparar‐se para a relação íntima era descrito assim: “Já despi as minhas vestes; como as tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar?”, referindo‐se à higiene do homem diante de sua esposa (Ct 5:3). (3) O ato de uma mulher investir, a fim de conseguir selar um propósito com o ato sexual, era dito assim: “Lava‐te e unge‐te, e veste as tuas vestes, e desce à eira; não te dê a conhecer ao homem, até que ele haja acabado de comer e beber” (Rt 3:3; Ct 5:1). E: “há de ser que, quando ele se deitar, notarás o lugar em que se deitar; então, entra, e descobrir‐lhe‐ás os pés, e te deitarás”. Boaz estava bêbado, e Rute, como boa descendente de sua matriarca de Moabe, a filha de Ló, que havia feito o mesmo com o seu pai, agora está agindo de forma semelhante.

O ataque dos espíritos familiares na família de Davi. Mesmo depois de todos os acontecimentos que demonstravam o desejo dos hebreus de se verem livres do poder da iniqüidade da fornicação, sempre havia uma surpresa que os desanimava. Agora, com todo este currículo de iniqüidade, Davi exclama: “Fui formado em iniqüidade”. Afinal, descobre a verdade de seu nascimento: “Em pecado me concebeu a minha mãe” (Sl 51:5). Embora este texto tenha sido explicado na História como sendo uma sina humana ou seja, o “pecado original”, pelos pais da Igreja, em realidade não passa de uma conjectura, porque, na verdade, não existe pecado original. Nenhum texto da Bíblia apóia tal doutrina católica, a qual os protestantes, sem uma avaliação, acabaram herdando daquela teologia. Na verdade, Davi estava falando de sua situação pessoal,da sua afronta e da afronta de sua pequena família, que vivia em uma tenda campal separada da casa de Jessé. Não se referia ao pecado de Adão, pelo qual toda a raça humana foi condenada à morte (Rm 5:14). Pois, se assim fosse, a relação íntima entre marido e mulher seria considerada impura e pecaminosa, quando, de fato, é um ato santo e,também,de santificação (1Co 7:14). Hoje, inclusive, alguns crêem e defendem veementemente que a relação conjugal é um grave pecado. Mas, o que nos chama a atenção é que, geralmente, os tais defensores têm tantos filhos quanto Jacó! Esta saga de Satanás em querer manchar a honra da família real é uma longa história. O próprio Davi foi acusado por Saul de perverso; Saul chamou o seu próprio filho de filho da perversa (1 Sm 20:30), referindo‐se à pura amizade entre Davi e Jônatas. A tradição judaica trata de costurar muitas situações a fim de esconder a verdade, mas a Bíblia a contradiz sempre. Vejamos: a enciclopédia judaica está cheia de erros. Por exemplo, ela diz que Zorobabel é o mesmo Neemias, quando a Bíblia diz, categoricamente, que não (Ed 2:2). A tradição judaica ensina que a maldição de Jeconias foi cancelada antes da vinda do Messias, mas a Bíblia diz que não, pois, até hoje, nenhum rei assentou no trono, nem se assentará, até que venha o Cristo (Ez 43:4,5), porque ele, por ser filho de Natã, será herdeiro direto de Davi, sem mancha, sem corrupções anteriores registradas na vida dos reis descendentes de Salomão. E, como pela linhagem de Natã ninguém foi rei, a não ser a fonte que é Davi, o Messias seria herdeiro e sucessor direto de Davi. Os rabinos defensores da tradição judaica dizem que o Messias deveria ser filho direto de Salomão, mas a Bíblia diz que ele deveria ser filho direto de Natã, outro filho desprezado de Davi. E, assim, a tradição judaica ainda continua invalidando a Palavra de Deus, como Jesus denunciou nos seus dias!

A origem de tudo. Lendo o texto de 2 Samuel 17:25:“E Absalão colocou Amasa (“fardo”) à frente de seu exército, no lugar de Joabe. E Amasa era filho de um homem chamado Itra (“abundância”), israelita, que se chegou a Abigail, filha de Naás (“serpente”), irmã de Zeruia, mãe de Joabe” (2 Sm 19:13; 20:9‐12). O destino de Amasa está sendo confirmado. Aqui, chegamos a conhecer quem era a mãe de Davi: Naás. Davi tinha duas irmãs: Abigail e Zeruia. Abigail foi mãe de Amasa e Joabe era filho de Zeruia, uma mulher de caráter forte, grande influenciadora de seus tres filhos: Abisai, Joabe e Asael (1 Cr 2:16). Davi suportava os filhos de sua irmã Zeruia, pois eram um mal necessário. Embora fossem seus sobrinhos, Davi não os considerava parentes (2 Sm 19:22).Mas Davi amava o filho de sua irmã Abigail (2 Sm 19:13), e a ambos, mãe e filho, considerava de fato seus parentes sanguíneos: carne da mesma carne e osso dos seus ossos. Sabemos, pelo texto abaixo que Naás era mãe de Davi, e Zeruia e Abigail suas irmãs por parte de mãe. Davi, com isso, era filho de Jessé com Naás.Esta era a razão pela qual Davi vivia isolado com a sua mãe em uma pequena tenda no campo, onde: (1) Era considerado vil (Sl 69:19) e como pastor de umas poucas ovelhas, foi acusado indiretamente de fracassado por seu irmão mais velho (1 Sm 17:28). (2) Seus irmãos o abandonaram no lodo (Sl 69:2). (3) Foi deixado no deserto, desesperado (Sl 69:3). (4) Foi odiado sem razão muitas vezes (Sl 69:4). (5) Seus irmãos eram seus inimigos gratuitamente (Sl 69:4c). (6) Vivia sob grande afronta e vergonha por causa da situação civil de sua mãe (Sl 69:19; Sl 51:5). Mas sua mãe era uma mulher forte e o ensinou a vencer os desafios da vida. (7) Era considerado estrangeiro por seus irmãos (Sl 69:8). (8) Sua pequena família amava o culto e a casa de Deus (Sl 69:9). (9) Passou fome (Sl 69:10). (10) Era objeto de escárnio de seus irmãos (Sl 69:11). Um de seus irmãos era o principal autor desses escárnios; por isso o tal perdeu o seu lugar na lista dos filhos de Jessé e o seu nome foi borrado e Davi tomou o seu lugar, conforme a profecia dita a Rute, mas que se cumpriu em Davi (Sl 69:28; Rt 4:14,15): “...Melhor do que sete filhos”, era o oitavo filho de Jessé (1 Sm 16:6‐10; 1 Cr 2:15). (11) Era motivo de fofocas (Sl 69:13) e tema das canções dos bêbados. (12) Sabia qual era a sua grande afronta, por ser um filho ilegítimo (Sl 51:5; Sl 69:19). (13) Era odiado pelos seus irmãos, que zombavam dele (Sl 69:21). (14) Chamado de presunçoso, maldoso e bisbilhoteiro (1 Sm 17:28). (15) Era acusado sem saber porquê (1 Sm 17:29).

Por que Davi era tão odiado? Seu pai, Obede, tendo considerado toda a trajetória da sua família, percebendo a iniqüidade em que todos estavam envolvidos, considerando a promessa da Semente da mulher (Gn 3:15), entendeu que nenhum de seus filhos poderia ser um instrumento para a descendência do Messias. Sendo de Belém de Judá, crente nas profecias, sentia o encargo e o peso da sua responsabilidade presente. Lembre‐se de que Satanás vem trabalhando pessoalmente para destruir a semente da mulher (Ap 12:4). Ele investiu contra todos os primogênitos, contra todos os filhos varões de Israel no Egito, mas cometeu um erro grave: deixou vivas as mulheres (Gn 3:15). Ele raramente se importava com elas. Atacava os varões e deixava livres as mulheres, e nelas residia o segredo! Nos dias de Jessé, ele resolveu mudar de tática: investiu em Naás. Seu nome significa “serpente”. Morava ali, na casa de Jessé.Era um serva, provavelmente, cananéia, logo, fora do pacto (Lv 25:55). Então, dali veio o ataque da “serpente”. Em meio a tantos problemas relacionados à fornicação e pecados de ordem sexual, sob o poder da iniqüidade que reinava naquela semente, Davi nasceu como fruto de uma relação conjugal contratada, como aconteceu com Léia e Raquel (Gn 30:12‐16), Sara e Agar (Gn 16:2). Naás, ficou grávida de Davi da mesma forma como Léia ficou de Issacar. A tradição judaica diz que Naás era uma das servas de Jessé, assim como Bila e outras eram servas de Jacó. O acontecimento causou tanta dor e agonia em todos, que Jessé acabou providenciando uma pequena tenda à parte no campo, onde, com alguns animais e poucas ovelhas, aquela pequena família viveu. Uma outra Léia levantou‐se, mas em Belém de Judá, Naás. Depois, nasceram outras duas filhas: Zeruia e Abigail, as quais serão mães dos maiores generais da história de Israel: Amasa, Joabe, Abisai e Asael, todos sobrinhos de Davi (2 Sm 17:25).

A aparência de Davi coma sua mãe revoltava os seus sete irmãos, que zombavam dele constantemente, fazendo‐lhe maldades das mais cruéis, desejando a sua morte a pontode o abandonarem entre os ursos e os leões daquelas paragens; e também em charcos, em lamaçais e em aguaceiros. Dando‐lhe veneno. Sua vida foi cruel no meio de seus irmãos. Jessé o detinha ali, um pouco longe deles, mas era em vão. Naquela tenda pastoril, criado pela sua mãe, ele aprendeu a tocar harpa, a arte da guerra, a acertar alvos com pedras, a arte da funda, e os segredos da noite no meio de seu pequeno rebanho, atração dos leões ferozes da região. Ruivo como a sua mãe, de belo parecer, sisudo em palavras, valente, cheio de ânimo, varão de guerra e, acima de tudo, o Senhor era com ele (1 Sm 16:18).Por todas estas coisas maravilhosas inspirava inveja de todos os seus irmãos. Ele jamais havia comido na mesa da casa de seu pai. Jamais havia assentado‐se no meio de seus irmãos. Era uma utopia pensar que um dia seria diferente.

Dias antes do grande acontecimento, Saul estava agindo de maneira muito estranha. Sendo de Benjamin, teve a oportunidade de dar início ao Reino de Israel, segundo o mandato de Deus, para justificar a entrada definitiva de Judá, por causa de seu fracasso. Isto é, Benjamin poderia alegar que jamais teve a oportunidade. Deus sabe o que faz. Com o fracasso de Benjamin, Judá estava livre para entrar. Com a desobediência de Saul, Deus manda Samuel sacrificar em Belém e, para não perder viagem, de uma vez ungir o próximo rei de Israel, sendo que o tal deveria ser da casa de Jessé. Quando Samuel chegou a Belém, procurou por Jessé. Não foi tão difícil chegar até ele. Como ancião em Belém, conhecidíssimo líder de sua cidade, preocupou‐se juntamente com os seus colegas anciãos com o motivo da vinda do profeta àquela região. Algum pecado? Algo a revelar? Lembre‐se, que Davi era o segredo bem escondido de Jessé. Mas tudo aquilo que os homens mais escondem, torna‐se mais bem conhecido publicamente. Quando Jesus disse que uma luz não poderia ser escondida sob o alqueire, mas, sim, colocada no candeeiro, não se referia a algum pecado oculto, como parece, mas à luz, à revelação, a um sonho, a um propósito que os homens queiram esconder. Mas não será possível, pois a luz se revelará e deverá ser levantada. Quem tem revelação, quem tem vocação, quem tem ministério, não poderá ser escondido, nem que ele mesmo o queira.

Na presença de todos os anciãos de Belém, Samuel chega à casa do homem mais rico de Belém, o herdeiro de Boaz. Suas fazendas haviam crescido e o seu nome era considerado em toda a nação. Dias antes, Davi havia composto o mais lindo de seus salmos, em uma noite fria, contemplando umas das suas poucas ovelhas. Ao toque de sua pequena e velha harpa, ele dedilhava e cantava suavemente: “O Senhor é o meu Pastor e não me faltará” – lembrava de sua grande responsabilidade de alimentar aquelas ovelhas, e sabia que era uma ovelha do seu curral; “deitar‐me faz em verdes pastos” – ele considerava os melhores e prósperos lugares por onde deveria andar; “mansamente me guiará em águas tranqüilas. Refrigera a minha alma” – ele sabia da importância das águas límpidas das exigentes ovelhas que não bebem águas turvas nem contaminadas; “guia‐me pelas veredas da justiça por amor do seu nome” – ele compreende o anelo de jamais pastorear aquelas ovelhas com o fruto de engano. “Ainda que eu andasse pelo vale da sobre da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo” – ele lembra‐se de todos os momentos em que ele e suas ovelhas estiveram em apuros diante das feras, dos penhascos, dos perigos, das tempestades sem jamais perecer; “a tua vara e o teu cajado me consolam” – ele traz à memória os momentos de disciplina pela vara e dos momentos de acolhimento pelo carinho da vara e do cajado. Mas, quando chegou a esta parte, ele não podia compreender bem:“Preparas uma mesa perante mim, na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”. Ele parou para meditar nesta frase. Não sabia que era profética. Tentou eliminá‐la. Mas não lhe foi permitido.Então, continuou a cantar sob grande inspiração: “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida” – e relembrava todos os favores de Deus e dos grandes livramentos que teve das feras, nas circunstâncias, das armadilhas de seus irmãos, do abandono e, especialmente, do urso e do leão. Sabia, então, que tudo era fruto de grande bondade e de grande misericórdia; “e habitarei na Casa do Senhor por longos dias” – esta era a sua crise; pois, como judeu de Belém, não era possível. Não era levita. “Será que algum dia se cumpriria, meu Deus?” (Sl 42, 43). Passou dias cantando e tocando aquela canção, até que, enfim, chegaram as carruagens de Samuel e de toda a sua equipe. A grande fazenda foi invadida pelos príncipes do povo e pelos magistrados. Samuel conversou a sós com Jessé, que consente em santificar os seus filhos. Jessé não rejeitou pagar os valores da santificação, como era comum (Lv 27:1‐12). Seus sete filhos foram santificados, menos Davi pois não tinha o estatus de filho. Ele não pode presenciar nenhum daqueles movimentos. Sacrifícios foram oferecidos, e a sua casa tornou‐se um tabernáculo. Ele daria tudo para ver tudo aquilo que foi negado aos seus olhos. As cozinheiras corriam, os servos preparavam a grande mesa. No seu aposento, Samuel preparou o chifre com azeite genuíno, especial para ungir o novo rei. Jessé saiu pelos quartos falando forte com todos os sete filhos, um por um: “Arrumem‐se! Hoje é um dia especial”.Mas, lá no campo, Davi, alimentava as ovelhas e sussurrava aquela parte da canção, indagando o que seria: “Preparas uma mesaperante mim, na presença de meus...”. Sem que ninguém tivesse conhecimento da intenção divina nem do profeta, Samuel, depois de santificá‐los, os convida à festa que começa. Assim, Samuel inicia a cerimônia, chamando o primogênito de Jessé. Ele vem: alto, forte e de bela aparência. Samuel pensa ser aquele. Mas Deus o repreende e ordena‐lhe que veja mais fundo: no coração. Um por um, passaram todos os filhos: o belo, o forte, o corajoso, o intelectual, o zombador, o obediente, o desobediente, enfim, todos! Olhando ao coração, bem no interior do espírito, fato comum ao profeta, nenhum deles foi aprovado. Deus não escolheu nenhum deles. Samuel percebeu logo que algo estava errado. Como profeta, sabia que a família estava dividida. Mas não entrou em detalhes e perguntou: “Há mais algum mancebo?”.Não perguntou se havia filhos. Perguntou se havia mancebos, pois a sabedoria dizia que Davi não tinha estatus de filho. Jessé não esperava aquela pergunta. Mas respondeu: “O menor, ele está cuidando das ovelhas”. Samuel pediu que o trouxessem, pois não se assentariam à mesa até que ele chegasse ali. O menino ruivo que era valente não poderia ser escondido debaixo do “alqueire”; chegou a hora de sair do curral para o altar. Jessé consente e ordena que corram e o tragam! Rapidamente, a sua pequena tenda está cheia de gente. Davi é procurado; rapidamente o acharam e, de súbito, o banharam e trocaram a sua roupa por outras limpas. Sua mãe percebe tudo aquilo e começa a chorar. Não havia roupa especial para ele. Na sua concepção, ele jamais usaria uma roupa festiva. Então, vestido como um pastorzinho, o levaram. Na casa, Jessé rapidamente ordenara que colocassem mais um prato na mesa. Arredaram as cadeiras. Apertaram duas delas, um pouco mais. Os rapazes se entreolhavam, até que ele chegou rodeado de gente da fazenda. Jessé reclamava por causa de sua roupa. Samuel não se importou. Mas, enquanto o profeta pensava, Deus o despertou: “Eis aí o rei. Unge‐o!”. O azeite cairá sobre a sua cabeça, e levará vinte e oito anos para chegar às orlas de seus vestidos (Sl 133). Até lá, o azeite silenciosamente desceria competindo com o tempo do amadurecimento de sua personalidade. Rodeado por todos, Samuel dá o aviso que irá ungi‐lo. Toma o chifre e o ordena rei. O Espírito Santo se transfere do templo e do cálice. Uma poça de azeite fica no chão.As mulheres correm para limpá‐lo, entre elas, a sua mãe que, no seu coração, jubila, dizendo que um dia seu filho seria honrado em Israel. Mas os seus irmãos nãoentendiam nada daquilo que viam. Eram meros soldados e jamais pensaram que seriam capitães sob o comando de seu irmão menor, o futuro rei. A seguir, eles assentaram‐se à mesa. Davi não sabia como comportar‐se ali. Lembrou dos pequenos avisos ameaçadores de mãe. Com as “asas” apertadas, seus irmãos o encaravam; ele baixava os olhos,mas por dentro dizia, cheio de gozo: “Preparas uma mesa perante mim, ma presença de meus angustiadores; unges a minha cabeça com óleo, e o meu coração dispara!” (Sl 118:22). Davi, o menino rejeitado, escondido dos olhos de todos, agora, torna‐se pedra fundamental de sua nação. A partir daqui, muitas situações adversas passaram sobre ele, mas a unção o ajudou a triunfar. Não somente triunfará sobre todas as dificuldades, como também registrará nos seus salmos, em suas preciosas orações, como confiar em Deus em meio a tamanhas circunstâncias adversas, a fim de consolar a todos aqueles que trilharem pelo mesmo caminho. Nos seus salmos, encontramos: (1) força que enfrenta corajosamente os seus adversários; (2) que mesmo tendo nascido sob circunstâncias moralmente vergonhosas, pela nossa vossa vocação podemos valorizar a nossa própria dignidade, abstendo‐nos dos pecados de nossos pais; (3) que podemos silenciosamente triunfar diante das mais graves dificuldades; (4) que podemos lutar bravamente como guerreiros de Deus que têm sobre si uma missão nacional; (5) que podemos confiar abertamente na justiça e na misericórdia daquele que nos chamou; (6) que jamais sucumbiremos sob os desafios de nossa vida se tivermos memoriais e exemplos a seguir; (7) que podemos ser consolados pelas palavras de alentos do Senhor; (8) que, dependendo de nossa fé e de nossa convicção, poderemos avançar sem medo. O senhor seja louvado!



(Dr. Aldery Nelson Rocha)

http://meujesus.com.br/images/A-iniquidade-da-Familia-Real.pdf

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Relax - Passeio no Shopping Salvador Norte
















O PORQUÊ DO HÍMEN (Shelia Cooley) - Parte XI - VIDAS TRANSFORMADAS

O testemunho de uma amiga

“Quando começou o ano escolar, meu marido e eu nos sentimos guiados pelo Espírito Santo para enviar nossa filha a uma escola cristã. Eu mal sabia que era tanto para o meu benefício quanto para o dela. E preciso relembrar algum tempo antes, quando eu era uma menininha e a minha vida parecia desmoronar.

Meu pai morreu antes que eu completasse cinco anos, e eu sentia que nunca encontraria o amor novamente. Então, com 14 anos, minha vida realmente se desmoronou. Em um ônibus escolar, voltando de um jogo de basquete, sentei-me perto de alguns meninos. Eles começaram a me provocar para beijar. Fiquei irritada com eles no início, mas comecei a abrandar minha irritação e a falar com eles. Isso era novo para mim porque, até aquela altura, eu não dava importância aos meninos.

Quando cheguei à minha casa, tudo o que eu pensava era em conversar com aqueles meninos. Estava tão empolgada, que um menino reparou que eu fiquei assim. Eu podia dizer que alguma coisa dentro de mim ficara diferente.

Vi um dos garotos na escola no dia seguinte, e ele disse que, se eu estivesse interessada nele, que provasse, beijando-o. Fiz isso, bem ali no corredor. Achei que foi especial. Pensei que tivesse encontrado o amor, mas estava errada!

Mais tarde, quando ele me beijava, tentava colocar a mão na minha blusa ou na calça. Em princípio, fiquei muito nervosa. Eu o afastava, mas ele dizia: É só um jeito especial de mostrar o nosso amor. Eu estava tão faminta pelo amor masculino que acreditei que estava tudo bem. Ninguém me contou que não estava.

Na série seguinte, continuamos do ponto onde tínhamos parado no ano anterior. Na noite do Carnaval na escola, ele disse que era a minha vez de provar meu amor por ele. Fomos para os fundos da escola e tivemos pela primeira vez uma relação sexual. Eu simplesmente pensava que era amor. Quando ele disse: 'Eu te amo', nunca poderia pensar que fosse só uma frase de efeito.

No dia seguinte, na escola, parecia que todo mundo sabia. Como ele foi capaz de contar para mais alguém? Ele agiu como se nada tivesse acontecido entre nós e nem falava comigo. Meu coração estava arrebentado e, contudo, eu ainda estava 'caída' pelo sujeito. Comecei a fazer loucuras como mentir, fugir dos compromissos e a desobedecer à minha mãe e ao meu padrasto. Minhas notas regrediram de A para E. Eu estava muito confusa, e era como se levasse a confusão comigo em todo lugar.

Durante o meu primeiro ano, quando esse rapaz estava aparentemente bem, sempre acabávamos tendo relações. No início do meu último ano, nada havia mudado. Em outubro, uma amiga e eu fomos ao show com um dos rapazes da escola. Pelo menos, foi o que meus pais pensaram. Nós passamos para pegar o meu namorado, e quando eu não quis sair com ele, ele exigiu descer do carro. Depois de deixá-lo sair, fomos a uma festa no lago. Não havia muitos por lá ainda, mas havia grande suprimento de bebidas e drogas. Não demorou muito para que a festa esquentasse, e ele, meu suposto namorado, aparecesse com uma outra menina. Fiquei tão magoada quando descobri que não era a única com a qual ele estava tendo relações! O sujeito com o qual estávamos nos trouxe vinho e cerveja. Não me lembro exatamente quanto bebi, mas fiquei fora de mim.

O chamado 'amigo', com quem estávamos, tirou-me do carro, levou-me para longe dos outros e abusou de mim. Nessas alturas, eu havia desmaiado. Só me lembro de acordar em casa na manhã seguinte. Minha amiga me contou que vários garotos haviam-se aproveitado de mim. Quantos exatamente ela não sabia. Fiquei arrasada. Fui tomar um banho. Eu me esfregava vigorosamente, mas, quanto mais fazia isso, mais suja me sentia.

Era uma manhã de domingo, e isso significava ir à igreja. Quando me aprontei, bem no meu íntimo pensei que fosse morrer. Eu queria isso, estava fora de mim. Durante o culto, fui para a frente e disse ao pastor que eu queria aceitar a Jesus. Eu não sabia a razão, talvez fosse para conseguir livrar-me da minha família, ou simplesmente para ajudar a me sentir limpa.

No dia seguinte, na escola, todos pareciam saber. Os garotos escarneciam de mim, e os camaradas me abordavam no corredor para elogiar o tempo bom que haviam passado comigo.

Comecei a contemplar a idéia de suicídio. Sentia-me desgraçada. Pedi a Deus que me mostrasse o meu valor e Lhe disse que, se Ele nada me mostrasse, eu certamente me mataria. Lia a Bíblia para tentar encontrar uma resposta. Quase imediatamente, comecei a sentir-me melhor sobre mim mesma e a perceber e sentir o amor de Jesus, a partir da Palavra.

Pedi a Deus que me perdoasse de todos os meus pecados e pedi a Jesus que entrasse no meu coração e me salvasse. Desta vez veio do meu coração, e eu sabia que era para valer. Não foi como da vez anterior, quando eu queria livrar-me da culpa e estava tentando sentir-me limpa.

Dessa vez, eu fazia isso do meu coração, porque sabia que realmente precisava que Jesus me limpasse e fosse meu amigo. Duas semanas depois de ter entregado meu coração a Jesus, o rapaz pelo qual eu era tão apaixonada começou a querer aproximar-se novamente. Meu corpo parecia gritar sim, mas meu coração deu um taxativo não! Eu lhe disse que nunca mais queria coisa alguma com ele.

Na sexta-feira seguinte, um rapaz da escola me convidou para tomar um refrigerante. Eu não queria ir, mas minha mãe achou que seria gentil da minha parte. Quando estávamos no carro, ele disse: 'Aquilo foi ótimo, não foi?' Eu não sabia do que ele falava até ele parar o carro um pouco mais adiante, e dois rapazes entrarem. Um deles era o mesmo de quem eu tinha gostado e o outro era um rapaz da igreja. Eu disse: 'Não'. Quando eles pararam o carro, desci e comecei a correr. Corri alguns metros antes de finalmente me alcançarem. Um deles me estuprou, enquanto os outros dois me seguravam. Comecei a reagir tanto que, afinal, eles me largaram e me levaram para casa. Quando entrei em casa, fui para o meu quarto e comecei a chorar. Finalmente, peguei a Bíblia, mas não conseguia ler. Sentia-me suja e envergonhada!

As aulas terminaram, e minha mãe achava que eu deveria ir a uma escola vocacional durante o verão. Fiz a matrícula e comecei assim que foi possível. Encontrei lá uma garota que tinha um irmão que a deixava de carro na escola todos os dias. Ela nos apresentou, mas não parecia nada de especial. Quando o ano letivo começou no outono, eu tinha tomado a decisão de não ter nada com nenhum dos meninos. Orava e lia a minha Bíblia diariamente. Ainda estava crendo que Deus me enviaria um rapaz especial, alguém que não quisesse simplesmente ter sexo comigo, mas que gostasse de mim realmente.

Em uma noite, após um jogo de basquete, parei para colocar gasolina, quando notei o irmão da menina com a qual eu ia à escola vocacional. Ele me convidou para passear de carro. Parecia que nos dávamos muito bem. Ele me convidou para sair várias vezes. Eu mal podia acreditar, Deus estava respondendo as minhas orações!

Na noite de Ano Novo, no ano anterior à formatura, o rapaz que eu estava namorando me pediu em casamento. Eu disse sim, e, na primavera, estávamos casados. Tudo correu muito bem durante quase uma semana. Então, toda a culpa e os pesadelos do meu passado começaram a me assaltar. Era como se eu ainda fosse suja e imunda e não me pudesse livrar desses sentimentos. Sentia-me desgraçada e não me livrava dos pensamentos do passado. Eu me perguntava se conseguiria.

Começamos a discutir e a brigar com palavras e com o punho. Comecei a comer de maneira compulsiva, e rapidamente ganhei vinte e sete quilos. Eu relaxei porque me sentia desvalorizada e tinha parado de cuidar de mim.

Depois do meu ano de graduação, compramos uma casa e eu comecei a trabalhar. Parecia que quanto mais eu trabalhava, mais difícil era. Freqüentávamos a igreja regularmente e acreditávamos que devíamos a Deus o dízimo, não importava de quê. Quando começamos a crescer nas coisas de Deus, compreendemos que a maneira que vivíamos não estava correta. Imediatamente, começamos a pôr em ação os princípios de dar e receber.

Quando lutávamos para que os princípios funcionassem para nós, Satanás encontrava um jeito de devorar o que recebíamos. Foi durante essa época que descobri que estava grávida. Esperando que isso nos unisse mais, tomamos a decisão de não mais brigarmos. Descobrindo que tínhamos perdido a capacidade de comunicação (a menos que estivéssemos brigando), as coisas ficaram muito calmas entre nós. Era difícil ir ao médico. No princípio, eu ficava na defensiva porque o que era rotina para ele, era horrível para mim. Lutei contra isso durante a gravidez.

Depois do parto do nosso bebê, que era saudável, senti-me imunda e culpada sobre os procedimentos usuais de um parto, mas era eu que o tinha tornado assim. Após o nascimento da nossa filha, meu marido e eu decidimos que eu ficaria em casa. Embora ainda freqüentássemos a igreja e a maioria das pessoas achasse que éramos o casal perfeito, tudo piorou progressivamente para nós.

Antes de ficar grávida, eu havia recebido o preenchimento do Espírito Santo, mas não tinha realmente crescido na compreensão do que havia acontecido. Quando entendi que ficaria em casa com o bebê, decidi começar a passar mais tempo com o Senhor. Eu estava muito faminta pelas coisas de Deus. Lembrei-me da paz que a Sua Palavra me tinha trazido antes. Quando fiz isso, o inimigo veio imediatamente para tentar impedir a paz.

Meu marido e eu tínhamos muito pouco a dizer um ao outro. Ele começou a se ocupar com as suas coisas e a sair sozinho à noite, o que me levava eventualmente a passar uma noite fora, enquanto ele cuidava da nossa filha.

O tempo passou, e eu descobri que estava grávida de novo. Depois do parto, decidimos que nossa filha mais velha deveria freqüentar uma escola cristã. A mais próxima ficava a mais de 60 quilômetros. Então, orei com fervor sobre o que fazer.

Deus nos proveu, e entramos em um sistema de carona. No primeiro dia, encontramos os professores, a diretora e a autora desse livro. Senti muito amor e paz em todos eles!

Certa vez, durante a aula, uma outra mãe e eu entramos em uma sala para orarmos com a Sra. Cooley. Quando comecei a compartilhar sobre coisas diferentes na Palavra de Deus, a Sra. Cooley contou que ela foi levada a escrever um livro sobre alianças de casamento. Quando ela compartilhou sobre pessoas que estavam presas sob outras alianças e entravam no casamento, apreendi cada palavra em meu coração. Fomos interrompidas pelo sino, e tudo o que eu desesperadamente queria falar teve de aguardar outra ocasião.

Quando foi a minha vez de dirigir até a escola, não perdi tempo para encontrar a Sra. Cooley. Depois que eu a fiz lembrar sobre o que nós havíamos conversado da última vez em que estivemos juntas, perguntei-lhe se o fato de ter tido relações sexuais antes de casar formava outras alianças além da que eu tinha com meu marido. Ela só precisou me olhar para eu saber que a resposta era sim. De repente, foi como se eu soubesse que essa era a resposta para os problemas da minha vida espiritual e para o meu casamento.

Ninguém precisou dizer-me que o inferno que meu marido e eu passamos durante nove anos de casamento era causado pelo meu passado. Eu sabia disso. Acalmei-me e comecei a compartilhar com ela os eventos do meu passado que levaram a tanta mágoa, medo e culpa. Com o precioso Nome de Jesus, destruímos todas as outras alianças. Então, perdoei aos rapazes no meu passado e os liberei de estarem ligados a mim por uma aliança de pecado. A seguir, perdoei a mim mesma. Eu sabia que a mágoa, o medo e a culpa tinham ido embora. Todos esses sentimentos se foram!

Naquela noite, quando voltei para a casa, foi diferente. Quando meu marido chegou, corri para abraçá-lo, e ele também me pareceu diferente. Havia tanta paz, que, quando fomos para a cama naquela noite, não tive medo de que ele me abraçasse. Antes, havia uma grande distância entre nós no relacionamento íntimo. Depois do banho, na manhã seguinte, olhei para o espelho e percebi que estava livre, que tinha muita paz. As pessoas começaram a ver diferença em mim. Arrumei o meu cabelo e comecei a fazer a maquiagem.

Quando cheguei à escola na semana seguinte, a Sra. Cooley notou imediatamente a novidade em mim. Não demorei para lhe contar o que havia acontecido. Ela explicou que o passo seguinte seria conversar com meu marido, porque Deus usaria o meu testemunho para libertar outras pessoas. Nós pedimos em oração que Deus começasse a preparar o coração dele para o que eu precisava compartilhar, a fim de que ele recebesse isso em amor e compreensão, e nada do que eu dividisse com ele fosse usado para nos magoar ou humilhar.

Quando a ocasião chegou e eu compartilhei isso com meu marido, ele realmente me surpreendeu. Ele avaliou que todos esses fatos faziam parte do passado, e nós deveríamos deixá-los onde estavam, no passado. Glória a Deus! O Pai estivera adiante de mim e o tinha preparado. A que Deus amoroso nós servimos!

Em 12 de outubro de 1984, meu marido e eu fomos a uma reunião de oração na casa dos Cooley. O Senhor começou a ministrar ao meu marido e eu de uma maneira maravilhosa. Ele nos uniu como um no Espírito, e nós saímos amparados pelo poder de Deus. Antes de me levantar, meu marido começou a abraçar-me e a banhar-me na água da Palavra, proferindo-a para mim. A vida tem sido linda desde então. Nós queremos estar juntos todo o tempo, e, a partir daquele instante, não houve mais noites solitárias. Nosso relacionamento está crescendo forte, e nossas filhas têm uma paz nas suas vidas que nunca tiveram antes.

Financeiramente, nunca fomos tão abençoados. A porta do inimigo foi finalmente fechada. Em pouco mais de um mês, compramos um novo tapete, cortinas novas e dois jogos de quarto, tudo à vista. Adquirimos um lindo ventilador de teto e enfeites, uma nova poltrona reclinável e pagamos tudo em dinheiro. Para resumir, ainda temos 500 dólares no banco e temos dado ao Senhor em abundância. Tudo em nossa vida entrou em linha com a Palavra de Deus.

Agradeço a Deus pelo conhecimento da revelação concernente às alianças sexuais. Agradeço-Lhe pelo conhecimento relativo a ser 'uma só carne'. Minha vida inteira poderia ser passada em prisões, de medo, culpa e condenação e, pior de tudo, em aliança com outros pela relação sexual. Agradeço a Deus por Dra. Shelia ser guiada pelo Espírito Santo e ter compartilhado comigo. Creio que esse livro será usado por Deus para abençoar muitas pessoas e libertá-las”.

A Deus seja a glória para todo o sempre!

Uma noiva de Cristo - Brenda Long

“O livro de Shelia tocou bastante a minha vida e a de outros. Dei este livro para várias pessoas, que também o distribuíram. O resultado é sempre o mesmo: liberdade!
Querida Shelia,

Em junho de 1988, encontrei-me sentada no meu apartamento, no compus de Cristo para as Nações, sendo liberta do que eu creio ser o maior engano que Satanás entregou à raça humana. Deus, na Sua grande misericórdia e amor, respondia a um clamor no meu coração, que eu tinha durante anos. Eu me casei muito jovem. Meu marido foi o primeiro homem com quem estive sexualmente mas, a exemplo de muitos, não esperamos para consumar o nosso casamento como Deus nos instrui.

Meu marido era mais velho do que eu e já havia tido muitos relacionamentos antes do nosso casamento. Nenhum de nós era infiel ao outro depois que nos casamos. Sempre parecia haver muita confusão e problemas no nosso casamento e, como resultado disso, apesar de termos três filhos, 13 anos mais tarde passávamos por um divórcio.

Durante o nosso divórcio, afastei-me (ou fugi) de Deus por dois anos. O que mais me surpreendia era que eu estava fazendo o mesmo que eu odiava no meu ex-marido, que era ir aos bares e beber. Isso influenciou muito o nosso divórcio. Além disso, não importava quão duramente eu tentasse que um outro relacionamento funcionasse, nunca aconteceu, por uma razão ou por outra. Eu sentia como se alguma coisa me prendesse, e não podia ir além.

Um outro fato intrigante era sentir-me como se meu ex-marido me mantivesse presa por uma coleira. Eu só conseguia ir até onde ele me permitia, do ponto de vista emocional, físico e espiritual. Na ocasião, eu voltei a dedicar minha vida ao Senhor, e meu ex-marido já se havia casado há quase dois anos. Mas ainda havia um controle e uma prisão que eu não entendia. Eu tinha pedido perdão muitas vezes, mas ainda estava faltando algo.

Assim, fiz a única coisa que eu podia fazer. Comecei a clamar a Deus por uma resposta. O Senhor foi tão maravilhoso e fiel, que foi além para me responder! Eu acho que não devemos ficar tão surpresos. Veja o que Ele fez por intermédio de Jesus para nos trazer libertação em todas as áreas da vida!

Em junho de 1988, fui a Tulsa, Oklahoma, para a conferência dos ministros na Universidade Oral Roberts. Cristo para as Nações tinha uma mesa montada na conferência, e eu estava interessada em ir à Faculdade Bíblica. Já havia conseguido informação sobre a Universidade Orai Roberts e a Rhema, então parei na mesa para obter dados sobre a escola.

O cavalheiro à mesa me convidou para ir a Dallas, à Cristo para as Nações para checar a escola pessoalmente... Quando caminhei pela livraria da Cristo para as Nações, tirei da prateleira esse livrinho. Quando fiz isso, sabia no meu espírito que essa era a razão de estar lá... O nome desse Jivro era O porquê do hímen, de Shelia Cooley. Detesto ter de admitir isso, mas eu nem sabia o que era hímen. Na capa desse livro havia dois noivos ajoelhados, e isso era o que eu queria ser, uma noiva novamente. Eu sabia que Deus Todo-Poderoso tinha-me enviado a Dallas para conseguir esse livro.

Levei meus filhos de volta para o nosso quarto e aprontei-os para irem nadar. Enquanto eles brincavam na piscina, sentei-me e comecei a 'devorar' este livro. Naquela mesma noite terminei de lê-lo, depois de colocar as crianças para dormir. Fiz as orações, chorei bastante e fiquei muito agradecida, porque Deus tinha uma resposta para toda a confusão e lutas pelas quais eu passava. Imagine que Deus me levou a 1600 quilômetros de distância da minha casa para me dar esta revelação!

Pela primeira vez, senti-me limpa, nova e livre no meu espírito, alma e corpo. A verdade sobre alianças sexuais e a maneira de quebrá-las libertou-me...

O livro de Shelia tocou bastante a minha vida e a de outros. Dei este livro para várias pessoas, que também o distribuíram. O resultado é sempre o mesmo: liberdade! É verdadeiramente uma mensagem enviada por Deus Pai, dada pelo Espírito Santo para Shelia Cooley, sobre a amorosa obra do poder de Jesus Cristo na cruz.

Obrigada, Shelia, por oferecer-se ao Espírito Santo ao escrever este livro. Todas as pessoas precisam lê-lo e libertar-se da escravidão do pecado nesse aspecto da sua vida. A propósito, duas semanas após ter sido liberta, encontrei o homem que Deus havia escolhido para ser meu marido. Deus é tão bom!”

Brenda Long
Piloto de aviação, Capitão William F. Rankin

“Refiro-me a isto como a verdade que falta, de que os pais e a Igreja não estão ensinando aos jovens de hoje. Este ensino me libertou totalmente.
Querida Shelia,

Sinto-me orgulhoso em dizer que minha esposa e eu éramos virgens quando nos casamos. Embora tivéssemos freqüentado uma conferência pré-Caná requerida pela nossa igreja, englobando todos os aspectos do casamento, inclusive o sexo, não houve orientação sobre a ruptura do hímen. A consumação do nosso casamento foi uma experiência dolorosa para a minha esposa. Quando seu hímen se rompeu e eu percebi o sangue, tive medo de que a tivesse ferido ou talvez houvesse algo errado fisicamente. Não preciso dizer, nossa vida sexual não foi muito boa por algum tempo depois daquilo. O que deveria ter sido uma experiência natural e prazerosa tornou-se temerosa, devido à falta de esclarecimento.

A Bíblia declara que as pessoas são destruídas pela falta de conhecimento (Os 4.6). Eu compreendi pouco na época sobre o significado espiritual que esta experiência deveria ter para o nosso relacionamento conjugal. Nós tínhamos entrado em uma aliança de sangue e nem mesmo sabíamos disso! Em Efésios, capítulo cinco, a Bíblia compara o relacionamento conjugal com o de Cristo e a Igreja. O relacionamento entre Cristo e a Igreja é uma aliança de sangue. É por isso que a virgindade é tão importante. Refiro-me a isto como a verdade que falta, de que os pais e a Igreja não estão ensinando aos jovens de hoje.

Vinte e três anos mais tarde, em 1988, o pastor da igreja que nós freqüentamos ministrou uma série de sete semanas, sobre A aliança de sangue. Este seminário mudou radicalmente a minha vida, pois tive uma nova compreensão do meu relacionamento com Deus e com minha esposa (uma aliança de sangue que não pode ser quebrada).

Ele ensinou o significado do sangue espargido sobre o homem enquanto se consuma o casamento durante a primeira relação sexual. Essa orientação me libertou totalmente! Minha esposa e eu agora compreendemos que todas as vezes que nos unimos sexualmente, estamos literalmente celebrando o nosso relacionamento de aliança entre cada um e Deus! Se eu soubesse disso antes do casamento! Deus realmente projetou o nosso corpo e o casamento como um reflexo do relacionamento d’Ele com a Igreja. Esta é mais uma evidência de que nós não viemos por evolução, mas fomos criados por um desígnio.

Enquanto preparava a mensagem, nosso pastor recebeu esta revelação depois de ler um livro chamado O porquê do hímen, de Shelia Cooley. Eu contatei a autora imediatamente, e compartilhei o meu testemunho com ela, bem como solicitei numerosos exemplares do seu livro para distribuir. Isto foi há nove anos e, como piloto de aviação, continuo a compartilhar esta mensagem com membros da equipe de bordo, passageiros, ministros, amigos e parentes, para a glória de Deus.

Logo estarei celebrando 32 anos de casamento. Nosso casamento foi testado com algumas adversi-dades extremas, mas continua a prosperar e a ficar cada vez mais forte. Eu atribuo essa longevidade ao nosso relacionamento de aliança de sangue.

A mensagem de O porquê do hímen é para esta geração e precisa ser ensinada por todas as igrejas, em todos os púlpitos.

Capitão William F. Rankin

Março de 1997
Pierre Moranza, ministro do Evangelho

“Meu Deus! Este livro precisa estar em todas as igrejas na América, em todas as escolas! Acho que todas as pessoas, particularmente aquelas que estão buscando um casamento, devem lê-lo e relê-lo!
Querida Shelia,

Saudações em Seu Nome. Graça, paz, alegria e prosperidade sejam com você.

Sinto-me dirigido pelo Espírito Santo para lhe escrever e lhe dizer obrigado por obedecer a Deus e ouvir a voz do Espírito Santo. Seu livro O porquê do hímen - Verdades concernentes às alianças sexuais mudou a minha vida! Deu-me uma nova direção, fez com que eu visse a vida sob nova ótica. Por causa dele, Deus novamente me deu, ou eu diria que me impregnou com uma visão. Desta vez, ela não será abortada.

Sou um ministro de juventude solteiro e negro. Fui estudante da Universidade Oral Roberts, e fiquei ausente um semestre para ministrar à minha mãe, que tinha um diagnóstico de câncer. Voltei à Univer-sidade Oral Roberts para me mudar do apartamento em que vivia. Depois de sair, a fim de voltar para casa no Texas, liguei o rádio e a ouvi falando sobre o seu livro. Por ter-me distanciado de Oklahoma, a freqüência se perdeu, mas ouvi o suficiente para saber que eu tinha de tentar encontrá-lo .

Quando cheguei, contatei uma amiga e lhe contei algumas das coisas que eu ouvira sobre o seu livro, e pedi a ela que fizesse o possível para encontrá-lo. Ela o fez e comprou-o para mim de presente.

Meu Deus! Este livro precisa estar em todas as igrejas na América, em todas as escolas! Acho que todas as pessoas, particularmente aquelas que estão buscando um casamento, deveriam lê-lo e relê-lo! (Como eu tenho feito).

Eu gostei mais do trecho que explica sobre como ter a virgindade restaurada. Isso é muito importante para mim. Posso agora me apresentar à minha noiva como 'virgem'. Louvo a Deus!

O Senhor é o meu pastor, nada me faltará (Sl 23.1).

Que você nunca sinta falta de nada”.

Sinceramente,

Pierre Moranza
Livraria Cristo para as Nações, Gerente Mildred Krickbaum

“A Livraria Cristo para as Nações tem vendido o livro O porquê do hímen durante vários anos. É um livro muito interessante e informativo. Nós o recomendamos bastante!”

Sra. Mildred Krickbaum,

gerente
Pastor Bob Yandian, Igreja da Comunidade da Graça, Tulsa, Oklahoma.

“A Dra. Shelia capturou a essência da aliança de sangue e aplicou-a ao casamento de uma forma que mudará a sua vida. Sei que este livro fortalecerá o seu casamento e lhe dará uma compreensão maior do amor de Deus pela Igreja”.

Pastor Bob Yandian
Editores da Logos to Rhema Publishing, Larry e Sue Reidel

“O porquê do hímen, um grande mistério revelado! Que tesouro de revelação para o Corpo de Cristo!
Querida Shelia,

Depois de 28 anos de ministério e momentos incontáveis de aconselhamento, simplesmente ouvimos e vimos de tudo! Este livro deu tão grande revelação e verdade sobre as alianças sexuais, que ele precisa ser adotado para leitura em todas as escolas teológicas! Que ferramenta abençoada e verdade profunda nós perdemos não reconhecendo as alianças sexuais em que entramos, e as feridas tremendas ou a bênção que essa aliança específica traz.

Uma das razões pelas quais começamos uma editora foi a de compreendermos que não tínhamos todas as respostas, e que às vezes, a revelação que as pessoas recebem é uma verdade que gostaríamos de publicar e liberar para os outros! O que poderia levar dias ou semanas de sessões de aconselhamento agora só leva o tempo de uma pessoa ler este 'tesouro escondido'. O porquê do hímen é um grande mistério revelado, e que pérola de sabedoria!

Nós sugerimos enfaticamente que todos os pais e adolescentes leiam este livro e sejam abençoados pelo resto da sua vida. Esta é uma daquelas revelações raras e maravilhosas que trazem libertação e uma experiência de liberdade para sempre. O dom do entendimento foi dado ao Corpo de Cristo pela mensagem deste livro. Por favor, tome-o e leia-o. Ele vai mudar a sua vida!”

Em Cristo,

Larry e Sue Reidel
FIM
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O PORQUÊ DO HÍMEN (Shelia Cooley) - Parte X - O QUE DEUS UNIU

Um grande mistério sexual revelado. Uma mensagem poderosa para os casados, e um guia de vida para a felicidade dos solteiros.

Quero continuar compartilhando com vocês este livro muito abençoado, o qual está disponibilizado no site: http://semeadoresdapalavra.queroumforum.com/

O Porquê do Hímen é um livro que deve ser lido! Qualquer pessoa que, nos anos 60, era adolescente precisa conhecê-lo, a fim de entender como recuperar aquilo que o diabo roubou! O amor livre, por exemplo, foi o maior engano dessa geração. Pagou-se caro, e, dentre os prejuízos, está o alto índice de divórcios. Este livro mostrará a você, leitor, uma verdade sobre a sexualidade.

Todo pastor necessita ler este livro para entender a aliança de sangue que se perdeu nas teorias das escolas teológicas. E uma tremenda revelação sobre o casamento, a qual transformará não só a vida das ovelhas, como também a maneira de pregar.

Marido e mulher precisam alinhar a relação que têm um com o outro e com Deus. Só há um caminho: conhecer a revelação transformadora de vidas sobre a aliança de sangue entre marido e mulher. O divórcio não é a solução. Então, após adquirir esse entendimento, vocês poderão começar de novo e experimentar o que Deus originalmente planejou!

Todo solteiro, ao ler este livro, obterá sucesso no casamento. As orientações contidas nesta obra poderão realmente evitar dores futuras e proporcionar uma união abençoada.

Um fato é certo: quase toda pessoa que lê O porquê do hímen declara: “Por que não obtive essa informação antes?” Não perca, portanto, a oportunidade de ler um livro verdadeiramente transformador de vidas.

CAPÍTULO 10 - O QUE DEUS UNIU

Mateus 19.6
O que Deus ajuntou não separe o homem.

João 4.24
Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Deus é um Espírito. Portanto, para que Deus una duas pessoas, deve ser em Espírito.

2 Coríntios 6.14
Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?

Luz significa uma pessoa nascida de novo, que tem seu espírito cheio da luz e da vida de Jesus Cristo. As trevas referem-se a uma pessoa que nunca pediu para Jesus entrar em seu coração e jamais teve uma experiência pessoal com Ele. Um cristão nascido de novo nunca deve casar com um não-cristão. Se Deus os chama para serem marido e mulher, então Ele é capaz de zelar para que ambos sejam nascidos de novo. Não apenas este tipo de casamento será desaconselhável para você, como também será um impedimento para o Corpo de Cristo, já discutido em um capítulo anterior. Muitos casamentos hoje culminam em divórcio, proclamando incompatibilidade. Se os registros fossem analisados, descobriríamos que muitos divórcios são resultado da tentativa de convivência da luz e das trevas.

Amós 3.3
Andarão dois juntos, senão estiverem de acordo?

Você deve estar de acordo com Deus e a Sua Palavra, para andar com Ele. Para que Deus una um casal, há algumas áreas que devem estar corretas. Ambos precisam ser nascidos de novo e livres de outras alianças. Um homem não deve ter aliança sexual com ninguém e, da mesma forma, a mulher. Ambos devem ser virgens diante de Deus. Lembre-se de que, quando se destrói todas as alianças sexuais das quais tomou parte, novamente se torna virgem diante de Deus.

Deus fez a mulher para o homem. Para que o homem seja completo novamente, deve se unir à mulher. Quando se unem, trocando entre si votos de amor, então o Pai irá uni-los diante d’Ele. Quando um homem e uma mulher se tornam um pela relação sexual, se a união for pura e santa, então, o Pai toma o Seu lugar no casamento, para repreender o devorador.

Creio que, quando Deus une, não existe homem, mulher, ou demônio que possa separar este tipo completo de união. Ela foi feita em espírito, alma e corpo, e está protegida pelo grande Eu Sou, Deus Pai. Vocês serão um em espírito, unidos por Deus, formando um em alma, com o amor de um para com o outro, e formando um na carne, quando fazem amor.

O melhor jeito de saber, sem sombra de dúvida, se vocês são chamados para serem marido e mulher é perguntar para Deus. Fique de joelhos, e busque a vontade de Deus para a sua vida.

Mateus 21.22
E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.

O Pai fará você saber se essa pessoa é para você, ou se o casamento ainda não seria apropriado. Se Deus disser não, então aceite a Sua vontade. Ele sabe o que o porvir reserva e sempre deseja o melhor para cada um dos Seus filhos.

Talvez você creia em Deus para conseguir um companheiro à imagem de Cristo. A oração também é chave nesse caso. O Pai sabe quem é chamado para ser seu companheiro e quem se encaixa melhor na sua vida. Busque-O e Ele lhe mostrará. Pode levar um tempinho para você perceber e conhecer a Sua vontade, mas Deus é fiel à Sua Palavra.

Se você for mulher, a Palavra diz que o homem encontra a esposa. Não precisa buscar avidamente, nem ficar ansiosa quanto ao escolhido. Deus tem um par reservado para você, que ficará ao seu lado no amor de Deus. A Palavra nos diz que a mulher era geralmente enviada ao homem, ou levada a ele. Eva foi levada a Adão, (Gn 2.22); Ester ao Rei, (Et 2.5-9); Rute a Boaz, (Rt 3.1-11 e 4.5-13); e Raquel a seu marido, (Gn 29.6-20). Ore e busque a Deus, e deixe que o Espírito do Senhor dirija você.

Provérbios 18.22
O que acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do Senhor.

Achar: Descobrir; ver algo que aparece, alcançar, adquirir; apoderar-se.

Se você for um homem procurando uma esposa, busque primeiro ao Pai. Deixe-O guiar você para a esposa que Ele sabe que é virtuosa e pode melhor suprir as necessidades de sua vida. Se você deseja um par, reivindique essas Escrituras e creia em Deus para guiá-lo.

Isaías 34.16
Buscai no livro do Senhor e lede; nenhuma dessas coisas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a sua própria boca o ordenou, e o seu espírito mesmo as ajuntará.

1 Coríntios 7.2
Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.

Salmo 145.6
Abres a mão e satisfazes os desejos de todos os viventes.

Se você for casado com uma pessoa não-cristã, a oração também será a chave. Aqui está uma oração que poderá ser feita com perseverança, para que um cônjuge não-cristão nasça de novo.

“Pai, no Nome de Jesus, eu trago (nome do cônjuge) diante de Ti. Ao orar, eu usarei a minha fé, crendo na salvação dele (ou dela). Peço que o Senhor da seara envie o obreiro perfeito para compartilhar as boas novas, e que a Palavra de salvação lhe seja dita nesse dia e, desse momento em diante, todos os dias. Pai, Tu sabes a pessoa que pode falar o Teu Evangelho, para que (nome) ouça. Creio que (nome) não será capaz de resistir ao chamado do Espírito Santo para a salvação. Pai, leva (nome) ao arrependimento pela Tua graça e misericórdia. Recebo a bênção de que (nome) se volte para a Sua Palavra e deseje a comu¬nhão com outros cristãos, no Nome precioso de Jesus. Amém”.

Depois de fazer a oração, passe um tempo rejubilando-se e louvando a Deus. Tome alguns minutos depois disso para amarrar Satanás, de acordo com o seguinte versículo:

Mateus 18.18
Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.

“Satanás, eu amarro teus espíritos cegadores de anticristo e os desligo, bem como a todo espírito maligno teu, de qualquer missão contra (nome do cônjuge). Ele (ou ela) receberá Jesus como Senhor e tu estás, deste ponto em diante, totalmente sem poder para impedir ou prolongar o recebimento de Jesus por parte de (nome do cônjuge). No Nome poderoso de Jesus, incline-se e fuja”.

Mantenha-se firme, crendo que a sua oração tocou o coração do Pai. Alegre-se na Palavra. Não seja demovido pelo que vê ou ouve. Saiba que o seu par está agora direcionado para o dom precioso de uma nova vida em Jesus Cristo.

Lembre-se: o Senhor é um Deus de amor que cuida mais de você do que qualquer pessoa que conheça. É vontade do Pai que você tenha o melhor que existe enquanto estiver na Terra.

Tiago 1.17
Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação.

Deus quer que cada um dos Seus filhos receba o Seu melhor. Seu amor é muito além do que qualquer sentimento que possamos conhecer. Ele é freqüentemente lembrado como um Deus de ira e punição. Conhecer a Deus é mais precioso do que qualquer jóia desta terra. Ele é um Papai amoroso para com aqueles que escolhem conhecê-Lo. Ele é amor! Receba as palavras da passagem seguinte como verdade.

João 3.16
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Deus amou tanto as pessoas que nasceriam nesta terra, que deu Seu único Filho Jesus para morrer por nossos pecados. Deus então O ressuscitou dos mortos, para que aqueles que crerem, recebam Jesus e tenham a vida eterna. Todas as bênçãos da vida eterna são para os cristãos agora, enquanto andam na Terra.

João 3.5-7
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

Talvez você tenha lido este livro e nunca tenha feito de Jesus o seu Salvador. Talvez você diga: “Quero entender mais sobre Deus, nunca soube que Ele realmente me amava ou que eu pudesse realmente conhecê-Lo”. Tudo o que você precisa fazer é crer no seu coração que Jesus é o Filho de Deus, que Ele morreu e ressuscitou, e confessar isso com a sua boca.

Romanos 10.9,10
Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.

Atos 4.12
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

2 Pedro 3.9
O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.

Se você deseja receber Jesus como seu Senhor, repita a seguinte oração e junte-se a nós na família como um dos filhos de Deus:

“Deus, no Nome de Jesus, creio que a Tua Palavra é a verdade. Confesso com a minha boca que Jesus é o Filho de Deus, e creio no meu coração que Ele morreu e ressuscitou pelos meus pecados. Senhor Jesus, peço-Te que me perdoes de todos os meus pecados anteriores. Lava-os de mim com o precioso sangue que Tu derramaste no Calvário. Vem viver no meu coração e ser meu Senhor. Eu Te agradeço por me receberes como parte da Tua família e por me levares à posição correta com meu Pai. Agora sou nascido de novo e uso minhas vestes de salvação. Quebro todo laço da minha vida anterior com Satanás. Louvado sejas Tu, meu Deus, em Nome de Jesus. Amém”.

Os anjos no céu alegram-se quando seu nome é acrescentado à lista no Livro da Vida. Agora é preciso compartilhar com alguém que você nasceu de novo, que Jesus tornou-se o Senhor da sua vida. Lembre-se de que a comunhão com outros cristãos ajuda-nos a crescer fortes na nossa caminhada com Deus. Leia a sua Bíblia diariamente. Se você não tiver uma Bíblia, ela pode ser facilmente adquirida. Descubra uma livraria cristã, compartilhe com alguém que trabalha lá que você acabou de receber a Jesus, e que você precisa de uma Bíblia. Se não tiver certeza sobre a livraria, então, a igreja para a qual o Pai o dirigir o ajudará a consegui-la.

Hebreus 10.24,25
E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras, não deixando a nossa congregação.

2 Timóteo 2.15
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

Deus tem um propósito para todos. Cabe inteiramente a cada um responder ao Seu chamado ou não.

Siga em frente e, em tudo o que você fizer, faça para o Senhor, para a Sua glória!

1 Coríntios 10.31
Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.

Colossenses 3.17
E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.

Hebreus 13.15
Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.

1 Pedro 2.9
Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.

Jesus é o Senhor